CAPACIDADE DE TRABALHADO X QUALIDADE DE SAÚDE BUCAL

 

 

As doenças bucais não se desviculam das condições gerais de saúde do corpo e não podem ser deixadas de lado quando se discutem as incapacidades que atingem  os trabalhadores. Apesar dos problemas odontológicos específicos não cosntituírem uma incapacidade decorrente diretamente de atividade produtiva,seus efeitos sobre esta atividade são apreciáveis, influindo sobre a capacidade de trabalho e o nível de vida.

 

 Seria interessante , por exemplo sabermos o número de horas de trabakho que as empresas perdem por semana, mes ou ano, decorrentes de faltas ocasionadas por problemas odontológicos específicos. Rocha (1981) analisou uma população de operários de uma indústria de Canoas (RS), concluindo que a falta por motivos odontológicos situa-se como a contribuição relevante para o absenteísmo. Cartaxo (1982), tomando como universo de estudo empresas industriais  de Campina Grande na Paraíba chegou a conclusões similares.

 

Os acidentes de trabalho relacionados às estruturas de área bucal de trabalhadores pode trazer danos da mais variada gravidade, desde pequenos acidentes, invalidez temporária ou mesmo permanente, e até a morte. Em geral os acidentes que ocorrem na área buco-maxilo-facial se relacionam com fraturas únicas ou múltiplas dos ossos da face, incluindo cortes, hemorragias e contusões , etc. Estes acidentes são geralmente ocasionados por motores, caldeiras ou outros equipamentos que explodem no rosto do indivíduo. Além das reparações das fraturas faciais em muitas ocasiões serem difíceis, pela gravidade do traumatismo, o trabalhador às vezes debilitado pela dieta alimentar insuficiente e padrão de vida inadequado, pode vir a sofrer sequelas do acidente e do próprio tratamento, expressas em infecções parestesias e dores, etc. As parestesias poderão surgir em função da agressão a nervos motores conjugados ou não  a feixes de músculo estriado esquelético. As dores advém em consequência a lesões dos nervos sensitivos, comuns na região através da presença dos diversos ramos do trigêmeo .Os cistos traumáticos também podem se originar de traumas faciais.

 

Não podemos esquecer que além das perdas dentais, as perdas de outros tecidos ou estruturas buco-faciais requerem reparação protética ou cirúrgica, nem sempre de fácil solução ou acesso a serviço especializado.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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